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Ato em SP marca um bbrbet cassino -ano- O desafio é que não haja anistia

Ponto tradicional de manifestações democráticas na maior cidade do país,équenãbbrbet cassino - a avenida Paulista recebeu nesta segunda-feira (8) representantes de movimentos populares, entidades sindicais, partidos políticos e outras organizações para marcar um ano da tentativa de golpe bolsonarista em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

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O encontro, organizado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diferentes entidades e organizações do campo progressista, se somou a mobilizações realizadas em diferentes partes do país desde o último domingo (7) para pedir responsabilização dos envolvidos na articulação que culminou com os ataques ao Palácio do Planalto e às sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio a investigações e julgamentos que já levaram a condenações que chegam a 17 anos de prisão de alguns dos bolsonaristas que participaram diretamente do quebra-quebra, os participantes do ato cobraram rigor em relação aos financiadores e fiadores do ato.

"O desafio é que não haja anistia aqui, das pessoas que participaram do golpe, sejam os militares, sejam, enfim, os empresários que ajudaram a financiar isso. Esse é um desafio muito grande", disse ao Brasil de Fato o ativista Thiago Gonçalves, militante do Movimento Brasil Popular. "Se a gente não tiver povo na rua, gente cobrando, manifestando, só correlação de forças do Congresso Nacional não vai ser suficiente", completou.

Também participante do ato, a diretora de comunicação da União Nacional dos Estudantes (UNE), Luiza Coelho, destacou que a entidade se uniu a outras organizações em diferentes atos em defesa da democracia desde os ataques de janeiro do ano passado.

"É muito simbólico que no ano que completa 60 anos da implementação da ditadura militar, do processo do fim da democracia brasileira, a gente se encontre na avenida Paulista também para falar sobre o que aconteceu em 8 de janeiro de 2023", resumiu.

A proximidade dos 60 anos do golpe de 1º de abril de 1964, que deu início a uma ditadura que duraria mais de 20 anos no Brasil, também foi lembrada por Mara Galli, integrante do coletivo Linhas de Sampa, durante o ato desta segunda.

"Este ano serão 60 anos do golpe militar de 1964. A gente tem que fortalecer a democracia para que nunca mais aconteça. Como a gente não fez como a Argentina, que puniu os militares, dessa vez a gente não tem que deixar passar. Eles tiveram participação nessa tentativa de golpe. E que não deixe mais isso acontecer", complementou.

 

Edição: Thalita Pires


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